Macacos foram encontrados mortos em parques da zona norte nos últimos dias. Os animais podem estar com febre amarela silvestre. Por mais que os bichos estiverem infectados, eles não podem
transmitir a enfermidade aos humanos
. No entanto, os primatas são hospedeiros do vírus. Entenda o que isso significa e quais são as implicações práticas. Transmissão e sintomas
Enfermidade infecciosa grave é transmitida para humanos por meio da picada de mosquitos Haemagogus e Sabethes, comuns em regiões de campo e florestas.
Os principais sintomas da doença são calafrios, dor de cabeça, nas costas e no corpo; náuseas e vômitos; fadiga e fraqueza. Os primeiros sinais podem aparecer de 3 a 6 dias após a contaminação.Em casos graves, ocorre uma melhora dos primeiros sintomas, mas, posteriormente, a febre ressurge, podem ocorrer hemorragias, e até mesmo insuficiência hepática e renal. Nessa situação, a pele e o branco dos olhos pode adquirir uma tonalidade amarelada.
Outra forma de transmissão no espaço urbano seria por meio do Aedes aegypti.
Não há registro de febre amarela silvestre em humanos desde os anos 40.
É importante ressaltar que essa enfermidade não é transmitida de ser humano a ser humano, nem de animal a animal, muitos menos de animal a humanos. Porém, caso esses macacos, que são hospedeiros, forem picados, os mosquitos podem ser contaminados, expandindo, assim, as possibilidades de disseminação.
Vacina e tratamento
A vacina é a maneira mais eficaz de prevenção, e até mesmo, pode servir como um método para conter os níveis de contaminações. Não existe uma forma específica para tratar a enfermidade.
Atualmente, na capital paulista, deve ser imunizado quem vive ou frequenta a zona norte.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, aqueles que já receberam doses alguma vez na vida, não devem receber o conteúdo novamente, pois uma vez imunizado, o organismo estará protegido por toda a vida